Avó e sua neta andado de bicicleta no parque

Reduza o seu risco  e sintomas de  Fibrilação Atrial​

O aconselhamento sobre o estilo de vida que é relevante para todos nós é particularmente útil para​ as pessoas afetadas pela FA, tendo em vista que diversos fatores do estilo de vida, tais como​ obesidade, ingestão de álcool e tabagismo, podem aumentar o risco de desenvolvimento de FA.​1,2

Saiba mais sobre como você pode reduzir o seu risco e os sintomas de FA​

Recorrência de Fibrilação Atrial após a ablação: é possível?

Dentre as opções de tratamento para fibrilação atrial, a ablação por cateter se destaca3 pois oferece resultados como a redução das chances, em quase 10 vezes, do quadro progredir para um estado persistente e uma taxa menor de reincidência da fibrilação e taquicardia atrial nos três anos seguintes ao procedimento.4 No entanto, nem sempre a ablação é capaz para erradicar as arritmias para sempre.

A eficácia da ablação por cateter é um de seus pontos fortes

Considerada um processo não-cirúrgico, a ablação tem o objetivo de levar um cateter até a região do coração onde há uma irregularidade para corrigi-la com o uso de uma fonte de energia, como a radiofrequência. "A ablação da fibrilação atrial proporciona um controle mais duradouro dos episódios de arritmia, e mesmo quando não é curativa, a expectativa é de que ela promova uma redução dos episódios sintomáticos e prolongados", explica o cardiologista e eletrofisiologista Rodrigo Sá.

Além disso, a ablação por cateter também é uma boa alternativa ao tratamento com medicamentos para pacientes com alergia a essas fórmulas ou que não apresentam os resultados esperados com esse tipo de protocolo. "Se comparada ao uso de drogas antiarrítmicas, a ablação por cateter visa poupar os pacientes dos efeitos colaterais de longo prazo dos medicamentos", afirma o especialista.

Quando a ablação por cateter não é suficiente

Apesar das estatísticas positivas da ablação por cateter, alguns fatores estão relacionados a novos episódios de arritmia mesmo após o procedimento. "A fibrilação atrial é uma doença complexa e com muitas variáveis envolvidas. A ablação busca uma correção elétrica, mas outros fatores também são fundamentais, como controle das doenças subjacentes, em especial hipertensão, obesidade e apneia do sono", explica Dr. Rodrigo. Por isso, mesmo que o resultado inicial seja satisfatório, é preciso haver um acompanhamento com o médico nos meses e anos seguintes para avaliar uma possível recorrência do quadro.

Dependendo das particularidades do seu caso, é possível ter novos episódios de fibrilação atrial mesmo após a ablação. Nessas circunstâncias, o médico irá indicar um tratamento complementar. "Por vezes, o controle da arritmia necessita de associação de medicações antiarrítmicas (apesar do intuito inicial ser retirá-las) e uma segunda, terceira ou até mesmo outras ablações, então cada caso deve ser analisado individualmente", explica o especialista.

Para diminuir os riscos de recorrência da fibrilação atrial, é fundamental manter hábitos que preservem a saúde do coração. Manter um peso saudável, exercitar-se regularmente, monitorar o consumo de álcool e evitar o tabagismo5 e o consumo de estimulantes6 são práticas que impactam na prevenção de um novo episódio de arritmia, assim como de outras doenças. Na consulta com seu médico, não se esqueça de perguntar quais outras medidas podem ser importantes no seu caso.

Fonte consultada: Dr. Rodrigo Sá - cardiologista e eletrofisiologista - CRM/RJ 52-82907-2

​​​​​​Referências

1. Sabzwari S, et al. 2018 Ten Lifestyle Modification Approaches to Treat Atrial Fibrillation Cureus ;10(5):e268.
2. Menezes AR, et al. (2015) Lifestyle Modification in the Prevention and Treatment of Atrial Fibrillation Prog Cardiovasc Dis ;58(2):117–25.

3. Kirchhof P, Benussi S, Kotecha D, Ahlsson A, Atar D et al. (2016) 2016 ESC Guidelines for the management of atrial fibrillation developed in collaboration with EACTS. Eur Heart J 37 (38): 2893-2962.
4. Kuck, K. H. L., D. Mikhaylov, E. Romanov, A. Geller, L. Kalejs, O. Neumann, T. Davtyan, K. On, Y. K. Popov, S. Ouyang, F. Catheter ablation can delay progression from paroxysmal to persistent atrial fibrillation in The European Society of Cardiology Congress (Paris, France, 2019).
5. Menezes AR, et al. (2015) Lifestyle Modification in the Prevention and Treatment of Atrial Fibrillation Prog Cardiovasc Dis ;58(2):117–25.
6. Sabzwari S, et al. 2018 Ten Lifestyle Modification Approaches to Treat Atrial Fibrillation Cureus ;10(5):e268.

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