Relatos de Pacientes
Viver com FA pode afetar muitos aspectos da sua vida, mas você não está sozinho. Veja como estes pacientes buscam readquirir o controle das suas vidas.
Conheça a Márcia
Conheça a Márcia e a história de como a FA afetou sua vida.
A Fibrilação Atrial está parando você? A FA pode ter um impacto significativo na qualidade de vida. Saiba mais sobre como a Márcia superou o medo de tratar esta doença.
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Conheça o José e a história de como, mesmo sem sintomas, ele descobriu que tinha FA.
A Fibrilação Atrial pode ser assintomática, mas não por isso menos grave já que a FA é uma das principais causadora do AVC, aumentando em 5X o seu risco1-3. Saiba mais sobre a importância de check ups médicos regulares e como tratar esta doença.
Como fica a vida do paciente após a ablação por cateter?
A fibrilação atrial (FA) é a forma mais comum de arritmia4. Sintomática ou silenciosa — quando o paciente não sente palpitações, fadiga, falta de ar ou outros sintomas —, pode desencadear acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e quadros de insuficiência cardíaca5. Estas consequências se tornam cada vez mais prováveis à medida que a doença progride, então é recomendado tratá-la o quanto antes para diminuir as chances de complicações e reincidência.
Normalmente, tenta-se controlar os episódios de FA com medicamentos antiarrítmicos — responsáveis por diminuir a frequência do ritmo cardíaco —, mas nem todos respondem satisfatoriamente a este método. Como alternativa, a ablação por cateter costuma ser bastante eficiente no controle da doença, como indica o cardiologista e eletrofisiologista Rodrigo Sá: “A ablação por cateter é uma das ferramentas no arsenal de tratamento e controle de pacientes com fibrilação atrial. O risco e os efeitos colaterais de remédios com uso prolongado, a incapacidade de controle dos eventos com os mesmos e diversas outras questões podem fazer o médico optar por esta conduta.”
É seguro prosseguir com a ablação por cateter?
Apesar de não-cirúrgica, a ablação por cateter é um procedimento invasivo. Por isso, muita gente fica tensa quando seus médicos o indicam. Contudo, o procedimento tem anestesia local e é bastante seguro — um cateter é introduzido com uma agulha pelo pescoço ou pela virilha e segue até o coração, através de uma veia ou artéria, para bloquear as fontes da arritmia. Estudos apontam que as taxas de complicação são relativamente baixas e as de sucesso, elevadas6.
Como fica a vida do paciente após a ablação por cateter?
Por não ser um procedimento muito complexo, o paciente costuma poder retomar suas atividades normais pouco tempo após a ablação por cateter. “Passado o curto período de recuperação, geralmente não superior a sete dias, todas as atividades, incluindo as físicas, costumam ser liberadas”, assegura dr. Rodrigo. “A manutenção da medicação após o procedimento envolve decisões individualizadas. A ideia é que o paciente possa voltar a ter uma vida plena.”
Naturalmente, a área onde o cateter foi introduzido pode ficar dolorida e inchada por algum tempo. Enquanto o local cicatriza, lave-o com água e sabonete e evite deixá-lo exposto a possíveis fontes de infecção. Nos primeiros dias após a alta hospitalar, tente repousar e evite atividades muito intensas. Para retomar um ritmo normal, mantenha contato com seu cardiologista, que irá avaliar seu caso específico, e tome seus remédios prescritos corretamente.
Mantenha alguns hábitos saudáveis após a ablação por cateter
Para assegurar o sucesso do procedimento, é importante se cuidar por meio da manutenção de certos hábitos positivos para a saúde. Assim que liberado por seu médico, pratique exercícios físicos regularmente, conforme orientação médica no que diz respeito à intensidade, tipo de exercício e periodicidade.
Além disso, atente ao que você ingere: mantenha uma dieta balanceada — um estudo aponta que pessoas obesas ou com sobrepeso têm 49% mais chances de desenvolver FA7. Evite consumir bebidas alcoólicas e elimine estimulantes, como energéticos e, principalmente, a nicotina. Ou seja, é recomendado parar de fumar.
Também é importante conversar com seu médico para entender quais dos seus hábitos regulares podem representar um fator de risco para FA. Assim, você saberá como ajustar melhor sua rotina para evitar recidivas e garantir uma vida mais tranquila e saudável.
Profissional consultado: Dr. Rodrigo Sá - cardiologista especialista em eletrofisiologia e estimulação cardíaca - CRM 52-82907-2
Referencias
1. Odutayo A, Wong CX, Hsiao AJ, Hopewell S, Altman DG et al. (2016) Atrial fibrillation and risks of cardiovascular disease, renal disease, and death: systematic review and meta-analysis. Bmj 354 i4482.
2. Win et al. Atrial fibrillation in older patients—reducing stroke risk is not only about anticoagulation. J Geriatr Cardiol 2016; 13: 880 882. doi:10.11909/j.issn.1671-5411.2016.10.004
3. Wolf PA, Abbott RD, Kannel WB. Atrial fibrillation as an independent risk factor for stroke: the Framingham Study. Stroke 1991; 22: 983–988.
4. Global Burden of Disease Collaborative Network (2016) Global Burden of Disease Study 2016 (GBD 2016) Results. Seattle, United States: Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), 2017. Accessed 2018-04-20. Available from http://ghdx.healthdata.org/gbd-results-tool.
5. Waktare JEP (2002) Atrial Fibrillation. Circulation ; 106:14–16.
6. Kirchhof P, Benussi S, Kotecha D, Ahlsson A, Atar D et al. (2016) 2016 ESC Guidelines for the management of atrial fibrillation developed in collaboration with EACTS. Eur Heart J 37 (38): 2893-2962.
7. Menezes AR, et al. (2015) Lifestyle Modification in the Prevention and Treatment of Atrial Fibrillation Prog Cardiovasc Dis ;58(2):117–25.
117518-190627; 173129-210407
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