A fibrilação atrial é a forma mais comum de arritmia cardíaca, e está se tornando um desafio de saúde pública cada vez mais prevalente e significativo.1 Na América Latina, a FA afeta 2,5 milhões de pessoas, com 50.000 novas pessoas sendo diagnosticadas a cada ano.2
A FA apresenta um impacto significativo sobre a qualidade de vida dos pacientes, com reduções semelhantes na qualidade de vida observadas nas pessoas com coronariopatia, insuficiência cardíaca congestiva e histórico de ataque cardíaco.3,4 Os pacientes com FA apresentam um risco 46% mais alto de mortalidade do que os indivíduos sem FA.5,6
Até 47% dos pacientes com FA relatam redução da qualidade de vida, 25% relatam perturbação das atividades diárias e 19% comprometimento do status funcional.4,7,8 Nos pacientes com FA, existem diversos fatores que impõem um ônus sobre os pacientes. Observe a imagem para entender cada um destes fatores. Com a progressão da doença, os pacientes apresentam maior probabilidade de vivenciar problemas graves de mobilidade, questões com os cuidados pessoais, aumento da dor e do desconforto, bem como ansiedade e depressão.9A angústia psicológica, que pode incluir ansiedade e/ou depressão, apresenta o potencial de aumentar tanto a mortalidade quanto a morbidade nos pacientes com FA.10