Causas e fatores
de risco
A FA induz um processo lento, porém progressivo, de remodelamento estrutural dos átrios. Algum remodelamento estrutural pode ser irreversível, o que apoia a necessidade de tratar a FA precocemente para evitar um dano mais permanente.1
As anormalidades ou o dano da estrutura do coração podem ser causados pelo estilo de vida, outras condições crônicas e fatores não modificáveis.1,2,3,4

Fatores de risco para
o desenvolvimento
da FA
A FA é uma arritmia relacionada à idade altamente comum, que afeta até 1 em 4 pessoas com mais de 40 anos durante a sua vida. É mais comum em homens, que apresentam um risco 13% mais alto de desenvolver FA, em comparação às mulheres.3 O risco vitalício de desenvolver FA após os 40 anos de idade é de 26% para os homens e de 23% para as mulheres.2
Existe uma diversidade de fatores risco, tanto modificáveis quanto não modificáveis, para o desenvolvimento de FA. Os fatores de risco modificáveis incluem hipertensão, obesidade, exercícios de resistência, apneia obstrutiva do sono, tireoideopatia e consumo de álcool. Idade, sexo, histórico familiar, raça, estatura alta, e outros tipos de cardiopatias e valvopatias são, todos, fatores de risco não modificáveis. A FA de início precoce apresenta um forte componente hereditário.1 Entre os diversos fatores de risco envolvidos no desenvolvimento de FA, a idade talvez seja o mais poderoso.2

Referências
1. Kirchhof P, Benussi S, Kotecha D, Ahlsson A, Atar D et al. (2016) 2016 ESC Guidelines for the management of atrial fibrillation developed in collaboration with EACTS. Eur Heart J 37 (38): 2893-2962.
2. Calkins H, Hindricks G, Cappato R, Kim YH, Saad EB et al. (2017) 2017 HRS/EHRA/ECAS/APHRS/SOLAECE expert consensus statement on catheter and surgical ablation of atrial fibrillation. Heart Rhythm 14 (10): e275-e444.
3. Lloyd-Jones DM, Wang TJ, Leip EP, Larson MG, Levy D et al. (2004) Lifetime risk for development of atrial fibrillation: the Framingham Heart Study. Circulation 110 (9): 1042-1046.
4. Naser N, Dilic M, Durak A, Kulic M, Pepic E et al. (2017) The Impact of Risk Factors and Comorbidities on The Incidence of Atrial Fibrillation. Mater Sociomed 29 (4): 231-236.
117510-190627